Max B.O. por Mariana Harder

Durante o isolamento social, período em que os shows foram cessados, Max B.O. iniciou no universo das artes plásticas e agora apresenta a exposição “Ojú Adé”.

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Expondo suas criações, a mostra ‘Ojú Adé – o Olho da Coroa’ acontece no Tendal da Lapa, a partir do dia 10 de agosto. A exposição se divide em três principais pilares: uma passagem pelo período das colagens com homenagens a Maria Bethânia e Gilberto Gil; um mergulho profundo por obras finalizadas em resina epóxi com desenhos, colagens de objetos como botões, plugs de mixer, búzios, entre vários outros; e sua série mais recente, composta por 26 azulejos, intitulada “Orixás, Santos Pretos e Entidades”, com ícones como o Panteão do Candomblé, Zé Pilintra, Santa Sara e Caboclo de Lança.

“Algumas dessas são inspiradas em meus ancestrais e meus guias, como Sultão das Matas e Capa de Aço, entidades do Ilé Asé Opo Baragbo, minha casa de Asé”, destaca.

A exibição conta ainda com “Ogó”, uma escultura feita especialmente para essa estreia, além do quadro “Criolé sobre o Chão do Vai Vai”, um dos mais significativos. A obra é uma homenagem a Otávio Câmara do Nascimento, criador do personagem que está reproduzido com pintura, lantejoulas e um pedaço do piso da demolição da escola de Samba Vai Vai, onde Max faz parte da ala dos compositores.

“Meus trabalhos são patuás de parede. Elas trazem significados peculiares e energias dos objetos que elas carregam”. “Ojú Adé”, nome de iniciação do artista no candomblé, significa “Olho da Coroa”. A curadoria é do grafiteiro Bonga e da galerista Ceres Macedo.

 

SERVIÇO
Ojú Adé – o Olho da Coroa no Tendal da Lapa
10 de agosto a 15 de setembro
Terça a sexta das 09h até 20h | Sábado das 09h até 15h | Aos domingos, de acordo com a programação (vide horário de funcionamento nas redes sociais)
Entradas gratuitas
R. Guaicurus, 1100 – Água Branca, São Paulo – SP, 05033-002


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Max B.O. estreia exposição "Ojú Adé"