Reprodução/The Post and Courier

McKrae Game, de 51 anos, é o fundador da Hope for Wholeness, uma das maiores organizações que promovem a “cura gay” através de “terapia de conversão”. Quase dois anos após ser demitido de sua própria entidade, ele revelou ser homossexual e pediu desculpas.

Ao site The Post and Courier, Game afirma que o grupo, fundado há quase 20 anos, “prejudicou gerações”. Em um longo relato no Facebook, ele ressaltou que a “terapia de conversão” é perigosa e se disse arrependido.

“Eu sei… Criar uma organização que ainda está ativa causou grandes danos. Criar um slogan que difundia a ideia errônea de “Liberdade da homossexualidade através de Jesus Cristo” foi, definitivamente, prejudicial. Promover um modelo triádico que culpava pais, exaltava a conversão, a terapia religiosa, e fez muitas pessoas acreditarem que sua orientação sexual fosse errada, ruim, pecaminosa, má, e pior, que elas poderiam mudar, foi absolutamente prejudicial. Pessoas tentaram se suicidar por minha causa e por esses ensinamentos”.

Na juventude, o próprio americano ouviu de seu terapeuta ser possível “superar a atração por pessoas do mesmo sexo”. Ele comandou a organização, com sede na Carolina do Sul, por duas décadas.

Segundo um estudo feito em 2018 pelo Williams Institute, da UCLA, aproximadamente 700 mil pessoas LGBTQ+ participaram de algum tipo de terapia de conversão. Este tipo de prática é relacionado a traumas que desencadeiam em ansiedade, depressão e pensamentos suicidas.

De acordo com o USA Today, a organização ainda age em pelo menos 15 estados estadunidenses. A prática de tentar mudar a orientação sexual ou identidade de gênero através de “terapia” e ensino religioso é condenada pela Associação Americana de Psicologia.

Em 17 estados a “cura gay” já foi proibida. Durante a entrevista, Game reforçou que “‘terapia de conversão’ não é apenas uma mentira, mas extremamente prejudicial. É uma propaganda mentirosa”.

Sarah Cunningham , a 'mãe substituta' de casamentos LGBT

Sarah Cunningham , a 'mãe substituta' de casamentos LGBT Sarah Cunningham , a 'mãe substituta' de casamentos LGBT Sarah Cunningham , a 'mãe substituta' de casamentos LGBT Sarah Cunningham , a 'mãe substituta' de casamentos LGBT Sarah Cunningham , a 'mãe substituta' de casamentos LGBT Sarah Cunningham , a 'mãe substituta' de casamentos LGBT Sarah Cunningham , a 'mãe substituta' de casamentos LGBT Sarah Cunningham , a 'mãe substituta' de casamentos LGBT Sarah Cunningham , a 'mãe substituta' de casamentos LGBT Sarah Cunningham , a 'mãe substituta' de casamentos LGBT A ativista Sarah se oferece para comparecer a casamentos LGBTQ+ e ser a 'mãe substituta' quando as mães ou pais biológicos se recusam a celebrar a união dos filhos Créditos: Reprodução/Facebook

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Fundador de grupo que prega 'conversão gay' se revela homossexual