Os métodos de memorização e estudo mais utilizados pelos estudantes para as provas não são os melhores para garantir resultados, de acordo com uma pesquisa feita na Kent State University, nos Estados Unidos.

As técnicas favoritas e mais populares para se preparar para as provas, como releitura das anotações, resumos, canetas marcadoras e tabelas de revisão, em sua maioria, acabam atrapalhando o aprendizado.

A pesquisa, coordenada pelo professor John Dunlosky, descobriu que marcar frases individuais com canetas marcadoras das cores amarelo, verde ou rosa fosforecente pode prejudicar a revisão e ainda faz com que o estudante se concentre em apenas um conceito por vez, perdendo o contexto mais amplo do texto.

“Isso acaba comprometendo a compreensão sobre o material como um tudo”, afirma Dunlosky.

De acordo com a pesquisa, apenas dois dos métodos avaliados têm resultados positivos. O primeiro é testar a si mesmo, lendo o texto, fazendo cartões de estudo com os principais conceitos e testando a memória com repetições posteriores ao estudo. O segundo, e considerado o mais eficiente, é a chamada “prática distribuída”, que consiste em planejar antecipadamente e estudar em espaços de tempo espalhados, ao invés de estudar tudo de uma vez às vésperas da prova.


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Grande parte dos métodos de estudo não funcionam, diz pesquisa