O movimento de mulheres que dispensam o sutiã como roupa íntima obrigatória do dia-a-dia é cada vez maior. A peça, muitas vezes incômoda e desnecessária, não faz tanta falta assim.

Os grandes incomodados, porém, são aqueles que não admitem, em hipótese alguma, que os mamilos fiquem à mostra por debaixo da blusa.

Não basta apenas censurar essa parte do corpo das mulheres; é preciso ainda exigir a total cobertura dos mamilos, como se fossem algo extremamente ofensivo ou sexual.

A inglesa Kate Hannah sentiu isso na pele no último fim-de-semana, como conta em um post público no Facebook.

Kate, que trabalhava em um bar, foi assediada e demitida por se recusar a trocar de roupa e colocar um sutiã por baixo da camiseta cinza que vestia durante o expediente. Ela ouviu comentários de cunho sexual por parte do irmão da gerente, que não se sentiu nem um pouco constrangido pela situação.

Ao reclamar para a chefe, Kate precisou ouvir que, se não voltasse para casa e colocasse um sutiã, seria demitida. Foi exatamente o que aconteceu.

“Ela me chamou de estúpida, tola e exagerada quando comentei que tinha ficado brava com aquela situação. Estou enojada com a falta de profissionalismo e a falta de respeito pelo meu direito, como mulher, de vestir aquilo que me deixa confortável”, desabafou a garota.

“Ninguém deveria sentir a necessidade de esconder para evitar comentários ou comportamentos sexuais indesejados”.

Veja o que ela vestia:


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Jovem inglesa sofre assédio sexual e é demitida por não usar sutiã no trabalho