Apesar de passarem em média um ano a mais estudando, as mulheres ainda ocupam menos cargos de chefia que os homens. Enquanto 5,5% dos brasileiros são chefes, apenas 4,2% das brasileiras têm funções semelhantes. A situação é um pouco diferente nas regiões Norte e Nordeste, especialmente no Amazonas, onde as mulheres ultrapassam os homens por 0,01% (3,3% a 3,2%).

Em termos de educação, as mulheres passam cerca de nove anos estudando – contra oito dos homens – e ocupam a maior parte das vagas nas universidades (57,1% a 42,9%). No mercado de trabalho, elas predominam nos setores de educação, saúde e serviços sociais, onde são 44,6%. Nessas áreas, trabalham apenas 15,7% dos homens entrevistados pelo IBGE no Pnad 2007 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).

Quem também sofre injustiças no mercado de trabalho são os negros e pardos, que ainda ganham bem menos do que os brancos. Eles receberam em média 1,8 salários mínimos no último ano, enquanto os trabalhadores brancos ganharam em média 3,4 salários mínimos. Isso contribui para que o grupo de 1% dos brasileiros mais ricos seja composto por 86,3% de brancos, enquanto os 10% dos brasileiros mais pobres sejam majoritariamente negros e pardos (73,9%).

Ainda de acordo com a pesquisa do IBGE, 49,4% da população é branca. A segunda maior parcela é de pardos, com 42,3%, seguida pelos negros, com 7,4%. Os indígenas e os “amarelos” representam 0,8%.

(com informações do UOL)

Leia mais sobre a pesquisa do IBGE aqui e aqui.


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Mulheres e negros sofrem desvantagens no mercado