Há algum tempo os pesquisadores não confiam muito em entrevistas para fazer estudos sobre a sexualidade, isso porque a maior parte das pessoas não são sinceras ao falar sobre o comportamento sexual, pois querem se adequar a estereótipos, de acordo com estudo feito pela Universidade de Ohio.
O estudo, feito com estudantes entre 18 e 25 anos, contou com o auxílio de um equipamento “detector de mentiras”, que estava desligado sem que os entrevistados soubessem. Foram feitas perguntas de temas variados, para homens e mulheres, e quando se tratava de sexo, os homens pareciam querer ser vistos como “homens de verdade”, do tipo que tem muitas parceiras sexuais, enquanto as mulheres queriam ser vistas como tendo menos experiências sexuais do que realmente tinham, para coincidir com o que se espera delas.
“Há algo especial sobre sexualidade que leva as pessoas a se preocupar mais em corresponder a estereótipos de seu gênero”, disse Terri Fisher, autora do estudo, de acordo com informações do BBB Brasil.
No ano de 2003, Fisher realizou o mesmo estudo e, uma década depois, teve como resultado mulheres informando mais parceiros sexuais que os homens quando ligadas ao detector de mentiras.
“A sociedade mudou, mesmo nos últimos 10 anos, e uma variedade de pesquisadores descobriram que as diferenças entre homens e mulheres em algumas áreas do comportamento sexual essencialmente desapareceram”, conclui a pesquisadora.
