(EFE) – Um grupo de soldados australianos no Afeganistão trancou quatro prisioneiros talibãs em jaulas para cachorros durante 24 horas em abril, confirmou hoje o ministro da Defesa da Austrália, Joel Fitzgibbon, que defendeu a ação por entender que era a opção mais segura.

"O Exército sempre se compromete a respeitar o direito internacional. E tenho certeza de que nossos soldados fizeram isso nesta ocasião", disse Fitzgibbon à rádio "ABC". Segundo o ministro, o espaço onde os prisioneiros foram trancados é utilizado ocasionalmente como jaula para os cachorros do Exército.

Será publicado hoje um relatório elaborado pelo Departamento de Defesa sobre o incidente, segundo o qual não existem provas de maltrato aos quatro suspeitos de pertencer às forças talibã e detidos por tropas australianas em 29 de abril.

O documento, fruto de uma investigação aberta em maio, conclui que se os detidos se queixaram pelo tratamento recebido e por terem sido trancados em jaulas para cachorros é possivelmente por diferenças culturais.

O presidente da Federação Australiana de Conselhos Islâmicos, Ikebal Patel, criticou a ação, já que os muçulmanos consideram os cachorros animais impuros. "É inaceitável que soldados australianos se vejam envolvidos no tratamento desumano de seres humanos", manifestou Patel.

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Réus são presos em jaula para cães no Afeganistão