Lívia Andrade


Créditos: Reprodução/Twitter

Apaixonada por Carnaval, Lívia Andrade, de 29 anos, irá desfilar pela escola de samba paulistana Acadêmicos do Tucuruvi neste ano de 2013. Após ficar a frente da bateria da Gaviões da Fiel por dez anos, ela mudou o endereço e, dessa vez, aparecerá como princesa de bateria da agremiação da zona norte de São Paulo.

Em entrevista exclusiva ao Virgula Famosos, a atriz, que vive a professora Suzana na novela Carrossel do SBT, contou sobre os preparativos para o grande dia do desfile, que acontecerá no sábado (09) de fevereiro.

Lívia Andrade – Como foi que você recebeu o convite para desfilar na Tucuruvi?

Virgula Famosos – Eu não sabia onde eu ia desfilar, só sabia que ia participar. Uns amigos meus, que são da Tucuruvi, me levaram para lá. Por causa do enredo, falaram que tinha tudo a ver comigo e eu fui. Mas eu não sabia onde ia desfilar, não tinha a mínima ideia, estava lá pela escola mesmo. Depois que fui ao ensaio, o senhor Jamil (presidente da escola) me convidou para ser princesa da bateria e aceitei, claro. Não tem lugar melhor para sair em uma escola do que perto da bateria.

Qual vai ser o tema da escola? Já sabe como será sua fantasia?

O tema vai falar sobre a história do (Amácio) Mazzaropi (ator e diretor de cinema), mas fantasia mesmo talvez tenha um pouco de caipira, a escola vem bem colorida. Mas ainda nem comecei a fazer a minha fantasia, então não tem como contar como ela será.

Como está se preparando para o Carnaval?

A preparação especial, na verdade, são os ensaios. Você acaba tendo um condicionamento físico pelo fato de estar ali na escola. Sambando também você acaba perdendo calorias, já faz sua ginástica ali. Mas esse ano, o meu médico montou um plano, digamos assim, ‘Carnaval Express’. Faço um pouco de carbox, drenagem, faço um aparelho ou outro. Quando tenho um tempinho, eu corro para a clínica. Mas a alimentação é a mesma, rotina é a mesma, porque eu estou gravando ainda a novela e não tenho como me preparar tanto para isso.

Está conseguindo conciliar os ensaios com o trabalho?

Sim, estou fazendo de tudo para pegar os ensaios. Eu expliquei tudo para a diretoria, eles me convidaram sabendo dos meus compromissos profissionais. Infelizmente, eu não pude participar como eu gostaria, pois cheguei meio de última hora. Eu gosto de participar, frequentar os ensaios, o barracão, acompanhar a construção da alegoria toda. Esse ano, eu não consegui, mesmo assim eu vou desfilar. Gostei do convite, não esperava.

Você desfila desde os dez anos de idade. Como surgiu essa sua paixão pelo Carnaval?

A minha família me levava na avenida onde a Unidos do Peruche fazia os ensaios, desfilava. Eu sempre tive vontade. Quando cresci um pouquinho, comecei a infernizar a minha mãe que queria desfilar e ela não deixava. Chegava no último dia, eu aparecia de fantasia, falava que não tinha jeito, que eu tinha ganhado a fantasia e que tinha que desfilar. Daí, ela acabava cedendo. Quando você vai com o ônibus da escola, acaba chegando muitas horas antes do horário do desfile, mas não tinha problema. Podia ficar o dia inteiro lá, vendo o dia raiar, quando era a última escola a entrar na avenida. Aquilo tudo, para mim, era uma novidade, o máximo. Ainda era criança, vendo o sol raiar, desfilando na rua. A visão da criança é muito mais mágica do que a visão do adulto, então aquilo me encantou demais.

Cada vez mais as escolas estão optando por rainhas de bateria e musas famosas, que não têm tanta ligação com a comunidade. O que acha disso?

Esse ano, o que está acontecendo comigo é mais ou menos isso. Eu acho que o certo é você participar da comunidade, se integrar, ter uma história e um motivo para estar saindo ali e foi o que eu sempre fiz nesses anos todos que saí no Carnaval. Tucuruvi também é ótimo, conheço muita gente de lá e aceitei o convite. Mas para a bateria também saem pessoas da comunidade e isso acho que não pode perder. Pode ter um artista, uma celebridade, uma modelo, para atrair a mídia para a escola. Mas tem que ter pessoas da comunidade também para representar a bateria. Colocar apenas artistas perde a essência, a comunidade merece estar ali na frente da bateria.

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Lívia Andrade fala sobre convite para desfilar como princesa de bateria da Acadêmicos do Tucuruvi