Diretor-executivo do Palmeiras e um dos homens fortes da atual gestão do clube paulista, José Carlos Bruno revelou que a negociação com o Grêmio envolvendo o argentino Barcos, mesmo trazendo frutos positivos ao time, como o atacante Leandro, ainda tem reflexos negativos internamente no clube.

“O que a gente apanha fica sempre uma sequela. Ainda tem viúva do Barcos para caramba no clube. Era preciso ter feito aquilo. Precisávamos montar o grupo. A gente torce por ele no Grêmio, ele deu uma grande colaboração ao Palmeiras. Tivemos de fazer lá o que todos só estão entendendo agora. Vamos em frente, a vida segue”, analisou.

Além de Barcos, o dirigente comentou sobre a situação financeira atual do Palmeiras que, apesar de complicada, é estável e controlada. “Situação sempre é preocupante, mas está sob controle. Os compromissos dessa gestão estão sendo cumpridos religiosamente, não existe um centavo de atraso. Ainda não temos condições de dar um passo maior que a perna”, disse.

Na troca feita por Barcos, o Palmeiras recebeu quatro jogadores do Grêmio, além de uma compensação financeira e o repasse de dívida que tinha com o argentino junto a LDU, do Equador. Os reforços que chegaram foram o zagueiro Vílson, o volante Léo Gago, o meio-campista Rondinelly e o atacante Leandro, principal destaque palmeirense na temporada, mas cedido por empréstimo.


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'Ainda tem viúva do Barcos no Palmeiras', diz Brunoro sobre negociação com Grêmio