A derrota por 4 a 0 sofrida para o Milan no estádio de San Siro nesta quarta-feira, em partida válida pelas oitavas de final da Liga dos Campeões, encheu de críticas o técnico Arsene Wenger, que vive uma das temporadas mais complicadas desde que assumiu o comando do time londrino, há 15 anos.

“Na prática, estamos fora da Liga dos Campeões”, considerou Wenger, em tom de lamentação.

Robinho, Ibrahimovic e companhia colocaram a tona as carências de uma equipe que chegou a ficar na zona de rebaixamento do Campeonato Inglês, mas que parecia ter ressurgido das cinzas ao chegar até as posições que dão vagas para os torneios continentais.

A partida não trouxe boas recordações para os torcedores dos ‘Gunners’, que se lembraram de outro episódio que desejavam apagar de sua memória recente: a humilhante derrota por 8 a 2 que o Manchester United imposta pelos no dia 28 de agosto de 2011, um dos maiores vexames em seus 126 anos de história.

As críticas contra o francês foram intensas, apesar de se concentrarem mais nas contratações que foram feitas nos últimos tempos do que nos aspectos táticos do Arsenal que foi goleado pelo Milan.

A imprensa britânica criticou insistentemente a venda do espanhol Cesc Fàbregas e do francês Samir Nasri, fazendo com que a responsabilidade de carregar o time ficasse apenas com o holandês Robin Van Persie.

Após o fracasso em Milão, Wenger admitiu que sua equipe se mostrou “pobre tanto no ataque, como em defesa” e foi “superada em todos os sentidos” pelos comandados de Massimiliano Allegri.

A maior preocupação do Arsenal é quanto à permanência de Van Persie, artilheiro do Campeonato Inglês, com 22 gols. O medo dos torcedores é que o jogador de 28 anos pense em mudar de ares e deixe o clube em busca de títulos.


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Após goleada para Milan, Wenger aceita críticas quanto ao desempenho do Arsenal