Jogo festivo entre comissão técnica do São Paulo e jornalistas


Créditos: Luiz Teixeira

Fim de temporada, título internacional garantido e elenco de férias. Mesmo nesta situação, o São Paulo abriu o Centro de Treinamento da Barra Funda na manhã desta sexta-feira (14) para um evento especial. O tradicional jogo amistoso entre o time dos jornalistas que fazem a cobertura diária do clube contra uma equipe formada pela comissão técnica tricolor.

Famoso por acontecer todo final de ano, o duelo virou um tradicional clássico onde sempre existiu apenas um vencedor. Existiu, pois este estigma foi quebrado em uma partida que teve de tudo. Desde Juvenal Juvêncio, presidente do clube, até pênalti perdido.

O jogo

Iniciado exatamente ao 12h, o confronto estava cercado de provocações e brincadeiras, principalmente pelo lado tricolor, que brincava com os adversários sobre a freguesia e o tabu em jogo.

Ambas as equipes atuavam com camisas do São Paulo. Os representantes do clube vestiram o tradicional uniforme branco, enquanto que o time da imprensa usou a listrada em preto e vermelho.

Contando com o auxiliar técnico Milton Cruz, além dos assessores de imprensa Juca Pacheco, Felipe Espindola e Kaue Freitas, o São Paulo começou no ataque e buscando o gol a todo o momento. Já os jornalistas, dirigidos pelo técnico Eduardo Affonso, repórter da Rádio Estadão/ESPN, pregou cautela nos minutos iniciais e jogou no contra-ataque.

A estratégia deu certo e, em um ataque do time adversário, Felipe Espindola fez uma falta dentro da área e o pênalti foi anotado. Ivan Drago, repórter da Rádio Transamérica, converteu e abriu o placar. E assim terminou o primeiro tempo, 1 a 0 para o time da imprensa.

Com diversas alterações, por conta do excesso de jornalistas, o time da imprensa voltou bem diferente no segundo tempo e logo o gol de empate veio. Em uma bobeada do meio de campo, o time do São Paulo roubou a bola e Kaue Freitas só teve o trabalho de empurrá-la para o fundo da rede: 1 a 1.

Sob os olhares do presidente Juvenal Juvêncio e de seu vice João Paulo de Jesus Lopes, os jogadores tricolores se sentiam pressionados pela vitória. Até que, em certa altura da partida, o mandatário máximo do São Paulo solta a seguinte pérola. “Deixem o time da imprensa ganhar, eles merecem”, afirmou Juvenal.

Porém, o momento mais emocionante e decisivo da partida ainda estava por vir. No fim do jogo, em uma rápida jogada do ataque do time da imprensa, mais um pênalti marcado. Mas, ao contrário do primeiro, este seria cobrado por Márcio Porto, repórter do jornal ‘O Lance’.

Com muita tranquilidade, o jornalista efetuou a cobrança e marcou aquele que seria o gol da histórica vitória. Seria, se não fosse uma invasão de área do repórter Dassler Marques do portal Terra. Na segunda cobrança, o mesmo Márcio foi para bola e…perdeu.

E assim terminou o jogo. Empate. 1 a 1. Todos os atletas se cumprimentavam em campo, quando foi decidido que teríamos cobranças de pênalti para definir o vencedor do dia, e do ano. Em cinco cobranças, três gols e dois erros para cada lado. 

Eis que era chegado o momento das alternadas. Ivan Drago, que no tempo normal marcou o único gol da partida, foi para cobrança e marcou, jogando toda a responsabilidade para Milton Cruz. O auxiliar técnico de Ney Franco foi em direção da bola, ajeitou e, errou.

Vitória histórica do time da imprensa que, desde que o amistoso é disputado no Centro de Treinamentos da Barra Funda, nunca tinha vencido o duelo. É verdade que a comissão técnica tricolor estava meio desfalcada. Mas, vitória é vitória. Ainda mais em um “clássico” dessa magnitude. 


int(1)

Com Juvenal Juvêncio na torcida, jornalistas derrotam comissão técnica do São Paulo