Veja os 15 rostos mais deformados de 2011 no UFC


Créditos: Divulgação/UFC

Sempre alvo de críticas pela violência excessiva, o MMA e o boxe agora enfrentam outro “inimigo”. Um estudo, realizado por um médico americano, comprova que as modalidades começam a gerar danos cerebrais após seis anos de prática.

O estudo foi realizado por Charles Bernick, do Lou Ruvo Center for Brain Health, em Las Vegas, que analisou 170 lutadores. Esses atletas passaram por ressonâncias magnéticas e testes de cognição no último ano.

“O que nós encontramos sugere que mudanças e danos no cérebro acontecem anos antes de qualquer sintoma emergir. É o que notamos também com o Parkinson e o Alzheimer”, disse Bernick ao jornal “Los Angeles Times”.

Para o médico, os lutadores da atualidade deveriam ter um acompanhamento mais cedo evitando assim danos cerebrais. Nos dias de hoje, os atletas passam por uma ressonância magnética no começo de suas carreiras, mas não fazem exames periódicos, exceto quando é pedido por uma comissão atlética ou evento.

Segundo o estudo, os atletas começam a perder volume no cérebro, por causa da morte das células, depois de seis anos de luta. Com o passar do tempo, esse prejuízo aumenta e o cérebro acaba encolhendo.

“Ainda precisamos acompanhar estes lutadores por mais tempo. Mas pensamos que, caso o lutador apresente danos, ele deve limitar o número de lutas que poderá fazer ”, completou.

A intenção do médico é prosseguir com esses estudos por mais quatro anos. A ideia é que o trabalho acompanhe cerca de 625 lutadores.


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Danos cerebrais em lutadores de MMA e boxe começam após seis anos de carreira, diz estudo