A Uefa e as associações europeias de clubes, ligas e jogadores assinaram nesta quinta-feira um acordo que estabelece uma série de requisitos para a assinatura dos contratos de jogadores profissionais de futebol.

O acordo é visto com um “primeiro passo” para padronizar os direitos dos atletas, segundo divulgaram as organizações que assinaram o documento. A medida será aplicada nos 53 países associados à Uefa.

As regras firmadas estabelecem que todos os contratos devem ser feitos por escrito, com definição dos direitos e deveres de clube e jogador, incluir dados concretos sobre salário, seguro médico, seguridade social, entre outros.

Os contratos também deverão definir os deveres dos jogadores quanto a participação das atividades do clube, além da necessidade de que mantenham estilo de vida saudável e o cumprimento de procedimentos disciplinares.

O documento determina ainda que os contratos deverão especificar como resolver possíveis litígios e informar que lei deverá ser aplicada em cada caso.

O acordo foi assinado nesta quarta-feira em Bruxelas, pelo presidente da Uefa, Michel Platini, da associação dos clubes, Karl-Heinz Rummenigge, das ligas, Frédéric Thiriez, e da divisão europeia da associação de jogadores, Philippe Piat.

Ex-atacante da seleção alemã, Rummenigge, celebrou as novas medidas, que visam proteger principalmente os futebolistas desconhecidos. “Há alguns jogadores que ganham muito dinheiro, como Ronaldo, Messi ou Ribéry e os que passam apuros o acordo velará pela proteção dos direitos dos jogadores”, disse.


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Europa define novas regras para assinatura de contratos de jogadores