O jornal inglês The Sunday Times divulgou neste domingo o vídeo em que o ex-secretário-geral da Fifa, Zen-Ruffinen faz menção a vários membros da entidade como possíveis corrompíveis para votação da sede da Copa do Mundo de 2018 e 2020.

No vídeo, o dirigente cita alguns ex-companheiros que, segundo ele, poderiam trocar o voto por alguma quantia em dinheiro ou até mesmo mulheres.

Zen-Ruffinen se defendeu dizendo que foi procurado por pessoas que trabalhavam para uma agência de comunicação encarregada de promover a candidatura dos Estados Unidos-2018/2022 (na verdade, jornalistas disfarçados de lobistas) e apenas forneceu informações sobre quais poderiam ser influenciáveis. O dirigente afirmou ainda que vai tomar medidas judiciais contra o jornal.

A Fifa divulgará no dia 2 de dezembro quais serão os países-sede para as próximas copas. Na disputa por 2018 estão Rússia, Inglaterra, Espanha-Portugal e Holanda-Bélgica. Já para 2022, Austrália, Japão, Coreia do Sul, Qatar e Estados Unidos estão no páreo.


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Ex-integrante da Fifa revela esquema para escolha de candidaturas