O técnico da equipe japonesa Kashiwa Reysol, o brasileiro Nelsinho Baptista, disse nesta terça-feira que tem carinho pelo Santos, onde jogou e treinou, mas que não terá esse “sentimento” presente no duelo de amanhã, em partida válida pela semifinal do Mundial de Clubes.

“Tenho carinho pelo Santos. No entanto, não vou trazer nenhum desses sentimentos para a partida, amanhã”, apressou-se a ressaltar Nelsinho em entrevista coletiva realizada no estádio Toyota, na província japonesa de Aichi.

Nelsinho, que treinou o Peixe em 2005, jogou pelo time da Baixada Santista há mais de três décadas e sagrou-se campeão paulista em 1978.

“Não podemos comparar essa época com a atual porque todo o mundo do futebol é diferente agora. Antes não tínhamos tanto marketing, patrocinadores e investidores”, assinalou.

Nelsinho voltou a destacar a grande qualidade do Santos e a ameaça que representa a maior estrela do clube brasileiro, Neymar, que o treinador do Kashiwa Reysol definiu como “um jogador que sobressai, uma superestrela que tem “potencial para se tornar o melhor do mundo”.

No entanto, insistiu que sua equipe, que deixou o neozelandês Auckland City e o mexicano Monterrey pelo caminho, deverá ter cuidado também com os outros jogadores do Santos, entre os quais destacou o meia Paulo Henrique Ganso, o atacante Borges, o lateral Danilo e o goleiro Rafael.

Nelsinho reconheceu que sua equipe está cansada, após jogar duas partidas em quatro dias, mas assegurou que a semifinal do Mundial de Clubes é o momento mais importante de sua carreira até aqui.


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Ex-jogador e treinador, Nelsinho Baptista diz que guarda "carinho" pelo Santos, mas quer ganhar