O capitão da seleção chilena, o goleiro Claudio Bravo, disse neste sábado que o elenco como um todo respalda a decisão do técnico Claudio Borghi de afastar cinco atletas, entre eles o meia Jorge Valdivia, do Palmeiras, que chegaram à concentração da equipe, em Santiago, sob efeito de álcool.

“A decisão da comissão técnica tem o respaldo do grupo. Estaremos de acordo com as decisões que ele (Borghi) tomar, porque é o líder da equipe”, disse Bravo à imprensa chilena em Montevidéu, onde nesta sexta-feira os chilenos foram derrotados por 4 a 0 pelo Uruguai, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014.

O arqueiro da Real Sociedad quis esclarecer as declarações que deu na sexta-feira, após o jogo no Centenário. Perguntado se tinha ficado chateado com a entrevista dada por quatro dos afastados na quinta-feira, que acusaram Borghi de mentir e ter um comportamento pouco profissional, Bravo dissera que gostou de ouvi-los.

“Na verdade, não fiquei chateado, até gostei de ouvi-los. Quero parabenizá-los por enfrentarem o problema, que não é dos menores”, declarou na sexta-feira.

Um dia depois, o goleiro esclareceu que suas palavras tinham tom de ironia e que não apoiava os companheiros, além de ter criticado o meia Arturo Vidal, que o único que não ficou no Chile para se explicar.

Valdivia, Jean Beausejour, Gonzalo Jara e Carlos Carmona garantiram que não estavam embriagados e atacaram duramente o treinador. Bravo, por sua vez, admitiu que os companheiros não se comportaram bem, mas pediu que a equipe e a torcida superem essa situação e mantenham o foco no jogo desta terça-feira, contra o Paraguai, em Santiago.

“As normas de comportamento não foram cumpridas, mas o assunto já está encerrado. Eles erraram, em um ato que não esperávamos, e respaldo Claudio mais do que nunca. Sou sempre o que dá a cara para bater”, destacou.


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Goleiro critica Valdívia e cortados do Chile

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