O Tribunal do Trabalho do Rio de Janeiro julgou nesta sexta-feira, que a greve dos operários que são responsáveis pela obra do Maracanã, visando a Copa de 2014, é ilegal.

A decisão considerou que os operários descumpriram vários requisitos legais antes de começar a greve no dia 1º de setembro, como não comunicar a construtora com dois dias de antecedência, conforme disse o Tribunal em comunicado.

Os trabalhadores também não convocaram uma assembleia geral, nem esgotaram todas as opções de negociação coletiva antes de convocar a greve, duas obrigações que fazem parte da legislação brasileira.

O Tribunal também levou em conta que está em vigor uma convenção coletiva e um acordo entre a construtora e os operários assinado no final de agosto.

A assinatura desse acordo permitiu o final de uma primeira greve que durou uma semana, mas os trabalhadores decidiram parar de novo ao entender que a construtora continuava desonrando seus compromissos.

Os operários desejam aumentos salariais e a melhoria das medidas de segurança, saúde e alimentação, na obra do estádio que provavelmente será o palco da final da Copa do Mundo de 2014.

Paralelamente, os operários que trabalham na reconstrução do Mineirão, em Belo Horizonte, entraram nesta sexta em greve pela segunda vez, coincidindo com o início da contagem regressiva, a mil dias da inauguração do Mundial.


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Greve que paralisa reforma do Maracanã é ilegal, diz justiça