Campeã da Copa América deste ano, na Argentina, o Uruguai iniciará nesta sexta-feira sua caminhada nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014 na condição de favorito, situação que, para o atacante Sebastián Abreu, do Botafogo, pode ser prejudicial caso a ‘Celeste’ não mostre a raça peculiar.

“O favoritismo pode trair e confundir. Consideramos que somos uma seleção protagonista, forte e respeitada, mas, como uruguaios, somos humildes e temos os pés no chão. Tudo o que foi conquistado ficou no passado, agora a história é outra”, comentou ‘Loco’.

Para o jogador do Alvinegro, é importante que o Uruguai consiga fugir de uma situação vivida nas três últimas Eliminatórias, a de ter que disputar a repescagem.

A ‘Celeste’ passou pela a Austrália em 2002, mas ficou fora do Mundial de 2006 ao perder para o mesmo adversário. Em 2010, Abreu e companhia só conseguiram ser terceira colocada na África do Sul porque venceram a Costa Rica, do técnico René Simões, na repescagem.

“Temos que nos classificar de maneira direta, e é importante estrear com vitória. A Bolívia vem evoluindo e o técnico (Gustavo Quinteros) injetou profissionalismo e juventude à equipe deles”, declarou o centroavante, se referindo à partida desta sexta-feira, em Montevidéu.

‘Loco’ ainda recordou o bom desempenho dos bolivianos na estreia pela Copa América: “No primeiro jogo, quando empatou com a Argentina, a Bolívia ficou bem postada atrás, saindo bem nos contra-ataques e jogando pelas laterais. O esquema contra nós e o posicionamento tático serão muito parecidos, tentarão aproveitar os contragolpes”.

O técnico do Uruguai, Oscar Tabárez, comandou nesta terça-feira o primeiro treino visando ao jogo contra a Bolívia e escalou a equipe titular da seguinte maneira: Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Godín e Cáceres; Arévalo, González, Pérez e Álvaro Pereira; Hernández e Forlán.

Durante as atividades, os atacantes Luis Suárez e Edinson Cavani trabalharam à parte por estarem em processo de recuperação de problemas físicos. 


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'Loco' alerta seleção uruguaia: "O favoritismo pode trair e confundir"