Grande nome do Rio Open, o espanhol Rafael Nadal, admitiu nesta sexta-feira (14) em entrevista coletiva, que entende os comentários feitos por analistas de que o jogo agressivo que tem poderá encurtar sua trajetória como tenista de alto nível.

“Tenho ouvido várias vezes que terei carreira curta pelo meu estilo, mas se parar agora terei tido 11 anos de carreira, o que é uma carreira longa”, afirmou o número 1 do mundo, no primeiro contato com a imprensa no Rio de Janeiro.

Nadal ainda admitiu que não pode precisar por quanto tempo será um atleta competitivo, devido as diversas lesões que acumula e segue sofrendo.

“Não sei, nem posso dizer quanto tempo seguirei jogando. O que posso dizer é que sou feliz com o que faço. Estou concentrado em competir bem e encorajado por jogar no Rio”, disse o espanhol.

O número 1 do mundo afirmou que não será fácil estar em nível alto no Rio Open, torneio da série ATP 500, já que se recupera de lesão nas costas, sofrida durante o Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada.

“Depois da Austrália, fiquei 15 dias sem tocar na raquete. Treinei pouco. Terei que fazer um esforço para chegar aqui competitivo e atuar em bom nível”, disse Nadal.

Sobre a contusão, o espanhol garantiu que ainda está cauteloso, e por isso não pode afirmar com certeza que conseguirá jogar dos torneios previstos na sequência ao Rio Open.

Nadal ainda revelou sentir “boas sensações” em estar no Brasil, que considerou ser um “país especial”. Além disso, o atleta fez um apelo para que o esporte receba mais apoio fora da Europa e Estados Unidos.

“O tênis precisa se movimentar em países onde as pessoas amam o esporte. Na América há grande paixão pelo tênis. É importante termos torneios nesta parte do mundo”, concluiu.


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No Rio, Rafael Nadal admite que lesões podem encurtar carreira