O pênalti cobrado com displicência por Elano e defendido com embaixadas pelo goleiro flamenguista Elano foi um dos destaques da derrota por 5 a 4 do Santos e entrou para o rol de assuntos mais comentados no Brasil via twitter. Em paralelo ao drama do meia da Seleção Brasileira, rapidamente surgiu a associação de seu mau desempenho com a violência sofrida por seu pai dias antes.

Em entrevista concedida na manhã desta sexta-feira a uma rádio paulistana, o pai do jogador, Geraldo Blumer, contou detalhes sobre o assalto que o assustou dois dias antes do épico clássico entre Santos e Flamengo, na Vila Belmiro. “Quando os caras chegaram eu não estava, quando cheguei já estava todo mundo amarrado. Para me pegar eles colocaram o revólver na cabeça de uma menina de dois anos que estava lá com a gente”, contou o pai de Elano.

Embora garanta não ter temido o assalto, Geraldo revelou que seu susto veio à tona realmente no dia seguinte, quando foi ameaçado de sequestro pelos mesmos assaltantes. “Eu estava com outro carro que a gente tem lá. E os ladrões tentaram pegar a minha vizinha, porque confundiram o carro dela com o meu. Ela conseguiu correr e me avisou para eu fugir. Aí eu entrei no mato e, como tenho experiência ali, eles não me pegaram”, afirmou ele, que assegurou o desconhecimento dos bandidos em relação ao seu parentesco com o meia.

Por fim, Geraldo Blumer garantiu que não terá mais possibilidade de seguir vivendo na cidade de Iracemápolis, em São Paulo, por conta da violência.


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Pai de Elano conta detalhes do assalto que sofreu