Em meio às comemorações dos campeonatos estaduais que terminaram no último domingo, a violência, infelizmente, se destacou num cenário que deveria ser apenas de alegria.

Semana passada, um torcedor do Cruzeiro morreu após briga entre as torcidas da raposa e do galo. Por causa disso, jogadores das duas equipes entraram em campo pedindo e estampando a paz em cartazes, faixas e camisetas.

Quanta hipocrisia! Não demorou muito e Cris, zagueiro cruzeirense, agrediu com uma cabeçada o jogador Tucho, do Atlético MG. Havia indícios de que a poeira baixara… Até que, enquanto comemorava o título, o mesmo Cris foi atacado, por trás, pelo goleiro reserva do time rival.

O que era para ser um belo espetáculo parecia mais uma arena de gladiadores, em pleno Mineirão. Confusão generalizada, muitos socos e pontapés. Do lado de fora, pelo menos, nenhum conflito grave registrado entre torcedores.

Não parou por aí. O técnico Antonio Lopes, do Coritiba, campeão paranaense, foi acertado na cabeça por um objeto arremessado das arquibancadas.

E mais violência. Desta vez no Rio de Janeiro. Um repórter foi agredido pelas costas, ainda não se sabe exatamente por quem, ao perguntar a Eurico Miranda o que o cartola faria com os litros e litros de chopes que disse ter comprado para comemorar o título carioca. Afinal, como era previsto, o Flamengo venceu e levou a taça. Santa democracia.

Lamentável que a confusão tenha tomado conta de momentos teoricamente alegres. Mas mesmo decepcionada, meus parabéns à guerreira equipe do São Caetano, Campeão Paulista; ao Flamengo, Campeão Carioca; ao Cruzeiro, Campeão Mineiro; Coritiba, Campeão Paranaense; Vitória de Edílson e Vampeta, Campeão Baiano; Figueirense, Campeão Catarinense; Náutico, Campeão Pernambucano; e ao Crac, Campeão Goiano.

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