Segundo o diário Marca Brasil deste sábado, o São Paulo corre o risco de sofrer um duro golpe nos próximos dias: perder o estádio do Morumbi para a disputa do Paulistão.

Segundo Roberto Senise Lisboa, promotor de Defesa do Consumidor do Ministério Público de São Paulo, a “casa sacrossanta” não atende a várias exigências previstas no Estatuto do Torcedor e, por isso, corre o risco de ser vetada e mais: por conta do não atedimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), o presidente Juvenal Juvêncio pode afastado do seu cargo.

A questão gira em torno das cadeiras de madeira que estão instaladas no estádio. Segundo Lisboa, o presidente Juvenal Juvêncio, que se comprometeu a retirá-las, não o fez. Com isso, o clube está sujeito a punições.

Atualmente, a praça esportiva está liberada com restrições. Segundo Lisboa, a ressalva está justamente neste setor. “Isso não quer dizer que, pelo fato de haver jogos no estádio, foi cumprido o TAC (Termo de Ajustamento de Compromisso). Vou dar dez dias para eles cumprirem. Senão, terei que executar”, afirmou.

Neste caso, o São Paulo está sujeito a interdição, multa e afastamento do representante legal, ou seja, o presidente Juvenal Juvêncio. Como o caso do Morumbi não é isolado, outros clubes também estão sujeitos a pena similar.

“Se você for a qualquer estádio de São Paulo, verá que ainda falta muito. A Arena Barueri, por exemplo, considerado um dos mais modernos do Estado, não consegue atender a 100% dos quatro laudos exigidos; a Vila Belmiro, um dos melhores, também não atende. O Canindé ainda é problemático, mesmo com os esforços da diretoria. O Morumbi, um dos melhores do Brasil, não está 100%. Se nem na questão da segurança não atingimos o desejável pela legislação em vigor, o que falar quanto à vendagem de ingressos, acomodações. Estamos no Século XXI. Até quando vamos aceitar estádios de futebol que recebem outros eventos, com banheiros químicos e as vezes sem banheiros. Essa é a realidade de São Paulo, que ainda é melhor que a do país”, analisou.

Para o futuro, o promotor é otimista: “De zero a dez, eu diria três, mas ainda tem muita coisa a resolver. Espero que ano que vem estejamos beirando o sete”, concluiu.


int(1)

Promotor quer interditar Morumbi e afastar Juvenal