Os arquirrivais paulistas, que não raro se alfinetam por feitos extra-campo, conseguiram uma marca que, certamente, não será alvo de celebração: o aumento recorde das dívidas na praça.
Segundo os balanços de 2010, o Corinthians contabilizou um aumento de 22% em seus débitos, de R$ 99,8 mi em 2009 para R$ 122,1 em 2010, contabilizando o maior débito entre os grandes paulistas – culpa dos investimentos para a comemoração do centenário.
Já o São Paulo bateu um recorde percentual e aumentou sua dívida em extraordinários 42%, de R$ 66,3 milhões em 2009 para R$ 94,2 milhões no ano passado. Do lado tricolor, o fato de não ter um patrocinador fixo na camisa e ter bancado “do bolso” os gastos do futebol, além do aumento de passivo com bancos (empréstimos) de R$ 4,3 milhões para R$ 28,1 milhões, também explica a questão.
Por outro lado, os clubes também tiveram um faturamento excelente, que supera o valor da dívida. O Corinthians teve receita de R$ 212,6 milhões e o São Paulo, um pouco menos, com R$ 195,7 milhões. Descontando as transferências de jogadores, teremos R$ 177,7 milhões para os alvinegros e R$ 166 milhões dos Tricolores.
Estes valores, por sinal, devem ser muito alterados no ano que vem. O Corinthians, apesar de ter dado um freio nos investimentos com o time, já não conta com Ronaldo, seu principal chamariz e o São Paulo, por sua vez, está fora da Libertadores, outro item que turbina seu caixa. Além disso, ambos os clubes investirão no seu patrimônio, com a construção do CT e do Estádio e a reforma do Morumbi.
