O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, iniciou na segunda-feira (16) uma visita de quatro dias ao Brasil, país sede da Copa do Mundo de 2014, e afirmou que é preciso aprovar rapidamente a Lei Geral da Copa no Congresso Nacional.

“Há muito trabalho para fazer, mas estamos otimistas”, declarou Valcke em entrevista coletiva.

O Brasil e a Fifa mantêm diferenças sobre alguns assuntos polêmicos, sobretudo em relação a venda de bebidas alcoólicas nos estádios, proibida por lei no país, e a exigência brasileira de que uma percentagem das entradas sejam distribuídas entre a população mais pobre.

“Todos esses assuntos estão sendo discutidos” e “com toda certeza” chegaremos a um acordo aceitável para as duas partes, garantiu o dirigente da Fifa, embora tenha insistido que “o importante” é que a lei seja aprovada o mais rápido possível.

A Copa do Mundo de 2014 terá como subsedes as cidades de Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

Na entrevista coletiva, junto a Valcke, participaram o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o ex-jogador Ronaldo, membro do Comitê Organizador Local (COL) da Copa de 2014.

“O Brasil demonstrará que, além de ser bom no futebol, é bom em organização e fará o melhor Mundial de todos os tempos”, garantiu Ronaldo.

O ministro Rebelo, por sua parte, quis “deixar claro o esforço do Governo para que o Brasil realize uma grande Copa do Mundo”.

Rebelo afirmou que a presidente brasileira, Dilma Rousseff, conhece “a grande expectativa que existe no mundo pelo maior evento” de esporte e garantiu que “não se medirão esforços para realizar uma grande Copa do Mundo”.

Após a entrevista coletiva, o dirigente da Fifa viajou para Fortaleza, onde visitará as obras do estádio Castelão, um dos que está em construção para o Mundial e que já foi concluído em 53%, segundo as autoridades locais.

Durante esta viagem ao Brasil, Valcke também visitará as obras do estádio Fonte Nova, em Salvador. 


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Secretário-geral da Fifa visita o Brasil e cobra aprovação da Lei da Copa