Uma bomba. Assim pode se definir a informação que, literalmente, explodiu em Pernambuco nesta quinta-feira, envolvendo o mais importante clássico do estado, que irá decidir uma vaga nas finais do campeonato local.

O presidente do Náutico, Berillo Júnior, em coletiva, comunicou a imprensa que a diretoria do Sport Recife teria tentado subornar o meia Eduardo Ramos, ex-Corinthians, para não participar do jogo: “O Sport ofereceu suborno de R$ 300 mil para Eduardo Ramos não participar da semifinal. Seja com expulsão, corpo mole ou algo do tipo. Estamos com provas e vamos à Justiça”, afirmou o mandatário ao lado do pai do atleta, Carlos Antônio, que se mostrava visivelmente nervoso e abalado e confirmou a acusação.

Segundo Berillo, o pai do atleta teria recebido ligações por parte de dirigentes do Sport (não revelados) oferecendo o montante o atleta se ausentar da partida. Comunicado, o clube tomou providências para reunir provas do suposto suborno.

Na tarde de ontem, o pai de Eduardo Ramos aceitou se encontrar com Daniel Souza, genro do vice-presidente de futebol do Sport, Severino Otávio, e sua filha. Então, os diretores de futebol do Timbu Toninho Monteiro e Zeca Cavalcanti apareceram no local flagrando e registrando o contato em que seria definido o pagamento.

“Temos fotos, gravações e testemunhas. Tudo documentado. Vamos levar ao Tribunal de Justiça Desportiva. Com base no código, o Sport pode receber multa e, inclusive, ser eliminado da competição. Vamos atrás dos nossos direitos. Isso é uma safadeza”, afirmou Berillo, antes de completar: “É algo que vai abalar o futebol brasileiro. Quem sabe até a nível mundial” (sic).

O pai de Eduardo Ramos, por sua vez, afirmou que irá pedir proteção policial, pois teme por sua segurança.


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Suposto suborno polemiza clássico Sport x Náutico