Depois do rebaixamento do Queens Park Rangers da Premier Legue, o técnico da equipe, Harry Redknapp informou ao goleiro Júlio César que ele será negociado na próxima janela de transferências europeia. Segundo notícia desta sexta-feira (17) do site Goal.com, Redknapp teria feito um último pedido ao goleiro: que ele entrasse em campo na última rodada – este final de semana – no jogo contra o Liverpool.

“Ele me disse que eu não começaria mais nenhum jogo porque eu não deveria ficar no clube. Mas agora ele me pediu para jogar o último jogo, e isso me deixa feliz. Eu tentarei jogar bem e fazer o meu melhor”, disse.

Júlio já foi especulado por grandes da Europa, como Milan e Arsenal, mas nada concreto. Ele inclusive já rechaçou a possibilidade de atuar um dia nos rossoneri, devido à sua identificação com a Internazionale, seu maior rival.

Porém, nem ele diz saber onde pode jogar na próxima temporada. De concreto, só a disputa da Copa das Confederações no mês que vem, já que voltou a ter a confiança do técnico Luiz Felipe Scolari.

Perguntado, não deu brechas sobre em qual clube vestirá as luvas.

“É confidencial. Meu futuro hoje é um ponto de interrogação. Ainda tenho três anos de contrato, mas o treinador já deixou claro que será muito difícil que eu permaneça no clube. Estou feliz que ele pense dessa forma, porque é um reconhecimento do meu trabalho. Eu me dediquei ao máximo no QPR”, contou, ciente de que fez boa temporada, apesar do rebaixamento dos londrinos.

Na última quarta-feira (15), ele falou ao programa Arena Sportv, do canal pago Sportv, e disse não ter sido procurado pelo Flamengo, seu primeiro clube.

“O Flamengo é uma paixão antiga e eterna. Fui criado no Flamengo. Se hoje eu cheguei onde cheguei, devo tudo ao Flamengo. Mas até agora não tem nada”, respondeu.

Pressionado pelo jornalista, Júlio, porém, disse que todo convite é bem aceito, fazendo questão de salientar seu respeito ao atual titular da meta rubro-negra, Felipe, assim como os outros goleiros da Gávea.

 

 


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Técnico do QPR confirma saída de Júlio César, que revela não ter futuro certo