E a fase do Santo André, definitivamente, é das piores. Depois de ser vice-campeão paulista no ano passado, o clube entrou numa descendente incrível que culminou em dois rebaixamentos consecutivos – no Brasileirão da Série B e no Campeonato Paulista – e em uma performance pífia na Série C deste ano.

Neste domingo, com apenas 357 “testemunhas”, a equipe empatou em casa por 1 a 1 contra o Joinville, com direito a um gol sofrido no último minuto, e se manteve na lanterna do Grupo D, com apenas quatro pontos, fruto de três derrotas, uma vitória e um empate.

Após repetidas frustrações, a torcida perdeu a paciência e assim que a partida acabou, a torcida desceu das arquibancadas do estádio Bruno José Daniel e foram até o vestiário, alegando que teriam sido ofendidos por um jogador do Ramalhão, que teria mostrado o dedo médio.

Os organizados da torcida “Fúria Andreense” chutaram a porta do local e agrediram o fisioterapeuta do clube, Jamanta, antes de partir para as vias de fato. Depois da pancadaria, que foi contida com a ação da Polícia Militar, sobraram vidros quebrados, um corte em um dos pés do zagueiro Daniel Gigante e outro no cotovelo do assessor de imprensa Miguel Fagundes.

Indignado, o administrador do Estádio Bruno Daniel, Ronaldo Musial, afirmou que a Prefeitura (dona da praça esportiva) fará Boletim de Ocorrência e encaminhará imagens da confusão para o Ministério Público. O diretor de futebol do clube, Luiz Antonio Ruas Capella, prometeu punir o jogador que teria ofendido a torcida, mas repudiou a ação violenta, classificando os agressores de “desassociados que não querem o bem do Santo André”. 

O clube deve sofrer prejuizos, já que o árbitro relatou a confusão na súmula. Com isso, o Santo André deve perder mandos de campo. A equipe, que luta para não cair à Série D, ainda fará mais uma partida em casa, contra a Chapecoense.


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Torcida e jogadores do Santo André brigam após jogo