Depois do empate sem gols do Grêmio diante do Corinthians pela partida de ida das quartas de final da Copa do Brasil, Hernán Barcos falou em entrevista coletiva e o assunto foi muito além do confronto diante do alvinegro e o momento do tricolor gaúcho.

“Combinamos de falar que foi uma saída em comum acordo, mas mudaram e isso não é justo. Tinha fé de que a diretoria falaria a verdade, mas disseram que eu forcei a saída. A gente fez um acordo. Eles falaram: “Aqui você não vai receber”. Nunca disse que não jogaria a Série B. Quando falei que ficaria no Palmeiras, estava convencido disso, mas me pediram por favor para eu sair. Saí como homem, mas me traíram.” – afirmou o camisa 9, relembrando a saída do Palestra Itália, em negociação que envolveu a ida dos ex-gremistas Vilson, Leandro, Rondinelly e Léo Gago ao Verdão.

O jogador ainda reclamou do tratamento da torcida do Palmeiras, que, para ele, foi enganada pela diretoria, que passou uma imagem errada do que realmente aconteceu.

“Os torcedores me xingam até hoje e eu sempre os respeitei. Nunca fiz nada contra o Palmeiras. A diretoria quis tirar a sua responsabilidade. Os diretores mentiram” – completou.

Quando o assunto é seleção argentina, a decepção de Barcos também é grande. Desde que deixou o time paulista rumo ao Grêmio, Barcos não foi mais convocado. À época de sua saída, um dos motivos alegados pelo jogador para deixar o clube era a falta de visibilidade na Série B do Brasileirão. Apesar disso, Valdivia (Chile), Eguren (Uruguai), Henrique e Leandro (Seleção Brasileira) foram convocados, além de Vinicius no time sub-20.


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'Traído', Barcos afirma que Palmeiras foi quem pediu sua saída: ''Mentiram''