Depois da última visita ao Brasil antes do início da Copa do Mundo, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, se mostrou nesta sexta-feira (25) seguro do sucesso do torneio e revelou que deseja brindar com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o bom resultado da organização.

“Foi uma organização difícil. No dia do jogo de abertura, tenho certeza que eu e Aldo Rebelo tomaremos uma caipirinha e pensaremos como este trabalho foi difícil. E na final, beberemos champanhe pensando: “Que Copa do Mundo”, declarou Valcke em entrevista coletiva depois da última reunião do Comitê Organizador Local (COL) com representantes da Fifa antes do início do Mundial, que será realizado do dia 12 de junho ao dia 13 de julho.

O secretário-geral também voltou a comentar os problemas de segurança no país, especificamente no Rio de Janeiro, e garantiu que isso não representa um problema para a organização ou para os torcedores. “Não há país onde não haja problemas”, resumiu.

Valcke, Rebelo e os representantes do COL concordaram em dizer que a Copa será um sucesso, mas reconheceram que ainda resta muito trabalho a ser feito a 48 dias do início da competição.

O secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, admitiu que a demora nas obras exigiu um esforço maior na reta final e obrigou a execução de forma simultânea de obras que deveriam ter sido realizadas em sucessão.

“Isto aumenta o custo organizativo, não o financeiro. Por exemplo, em uma obra em torno de um estádio se pode romper uma fibra óptica. Isso aumenta a carga organizativa”, exemplificou Fernandes, que destacou que a integração de todos os responsáveis pelas obras foi uma garantia de sucesso.

Integrante do comitê organizador, o ex-atacante Bebeto se disse surpreso com a quantidade de trabalho que representa a organização de um Mundial.

“A Copa já é uma realidade. Estou ansioso para que comece logo. O trabalho foi árduo. Eu não tinha noção de como era organizar a Copa. Como jogador, ia, fazia gol e vencia o jogo. Aprendi muito, estou muito feliz e orgulhoso de ser brasileiro”, comentou o atacante, campeão mundial em 1994 e vice em 1998.


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Valcke quer caipirinha e champanhe para celebrar Copa: 'Organização difícil'