O auxiliar técnico Zinédine Zidane afirmou que se sente preparado para ser o treinador oficial de uma equipe e, embora tenha dito que ainda precisa retribuir o que Carlo Ancelotti e Florentino Pérez fizeram por ele, acredita acha que deve acelerar o processo, porque o futebol está em seu sangue.

“Tenho vontade de retribuir tudo o que fizeram por mim, de devolver a confiança que me deram. Agora, tenho que correr. Sou antes de tudo um competidor, levo isso no sangue”, assegura o ex-jogador em entrevista que será publicada no sábado pelo jornal L’Équipe.

O auxiliar de Ancelotti afirma que aprendeu o queria para dirijir um time desde o banco, confessa que tem em mente inclusive alguns de seus ajudantes e um sistema de jogo: “Minha equipe será equilibrada, mas dirigida ao ataque. Seu jogo será simples, mas ofensivo”.

Quanto aos auxiliares, Zidane assegura que não será fácil ganhar sua confiança.

“Minha confiança não é fácil de ganhar, mas quando a dou, é para que as pessoas usem. Minha ambição é seguir criando e dando. Sei que fui feito para isso, para transmitir, para ser útil. E serei mais ainda se treinar uma equipe”, diz.

“Como me sinto capaz, me obrigo a procurar um time. Poderia ficar tranquilo, mas quero provar”, acrescenta.

“Quero conhecer meus limites, meus desejos. Quero ver se sou capaz de chegar até o final das minhas ambições. Mas também quero aprender, trabalhar e avançar. Quero ver até onde posso chegar como treinador”, acrescenta.

O jogador, no entanto, não quis falar em datas.

“Por enquanto sou o segundo do Madrid, de Ancelotti, que é um bom treinador, aprendo a seu lado. O mesmo que com o presidente. Tenho a sorte de ter uma relação plena de respeito e de afeição com ele desde que foi me buscar em Turim. Sem ele, nunca teria ido ao Real Madrid“, assegura.


int(1)

Zidane afirma que se sente pronto para desempenhar papel de treinador