Adriane Galisteu


Créditos: divulgacao

Aos 40 anos, casada há dois anos com o empresário Alexandre Iódice, com quem tem um filho, Adriane Galisteu acaba de gravar nesta semana o reality show da Band Quem Quer Casar Com Meu Filho?, sem data definida para a estreia. Em paralelo, ela apresentou, em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (07), um outro programa, pelo canal Investigação Discovery, chamado Paixões Perigosas, que pode ser visto como o oposto do seu trabalho para a TV aberta.

Enquanto o primeiro tenta formar casais, o segundo, que estreia na sexta-feira 24 de maio, relata casos reais de crimes passionais, em que o amor doentio levou pessoas a atitudes extremas, como assassinatos. Para a nova empreitada, a apresentadora afirmou que a maior dificuldade foi fazer uma locução aos moldes da atração, originalmente feita para o público norte-americano.

Embora o reality da Band só deva estrear no segundo semestre, o contrato com a apresentadora termina em maio. Entretanto, ela garante que não recebeu nenhuma proposta do SBT e que ainda nesta semana ela terá uma reunião com a diretoria da Band para definir seu futuro.

Em entrevista exclusiva ao Virgula Famosos, após a coletiva de imprensa do Paixões Perigosas, Adriane falou sobre o programa, maternidade, vida sexual após os 40 anos e a recente polêmica de que a família de Ayrton Senna teria pedido para que o nome dela não fosse mencionado na homenagem que a escola de samba Unidos da Tijuca pretende fazer ao piloto.

Confira abaixo a entrevista exclusiva do Virgula Famosos com Adriane Galisteu.

Virgula Famosos – Os casos retratados no programa ocorreram nos Estados Unidos. Você acha que existe alguma diferença do comportamento deles para o dos brasileiros?

Adriane Galisteu – Eu acho que quando a gente fala de amor, de paixão, o ser humano se comporta de uma forma igual. Tem gente que perdoa uma traição, mas tem gente que não. Eu sou do tipo que não, mas não sou do tipo que mata, mas eu não sei. Se fizerem isso com o meu filho, pode ser que eu mate.

Dos casos retratados no programa, qual te marcou mais e por quê?

Teve um que eu fiquei muito chocada, pois envolvia a família toda. Eles moravam bem, eram bem casados, muito felizes, mas um filho se envolve com a namorada do irmão mais velho. O pai fica sabendo e pede que ele pare de se relacionar com ela. Acaba que ele mata a família inteira. O que moveu ele a fazer isso foi o pavor de perder a paixão. Tudo o que é americano tem uma moral final, e eu acho que é assim: você pode até sentir vontade de matar, mas tem que ter o discernimento de não fazer. É isso que nos difere de um bandido.

Você disse que, neste episódio, o motivo do assassinato foi o medo de perder a paixão. Como faz para manter a paixão depois dos 40?

Eu tenho 40 anos, mas acho que não tem a ver com idade. Tem a ver com o tipo de relacionamento. O meu marido nem vem me dar beijo na testa, nem vem me dar selinho porque ele sabe que a casa cai para o lado dele. É beijo na boca, é de língua, é todo dia, e vamos lá, tá todo mundo cansado, mas não faz mal dar uma namoradinha aí. Se nós não trazemos isso para nossa vida, cai numa rotina de um casamento, acaba virando amigo.

O que é essencial para a vida sexual depois dos 40?

Eu nem penso nos 40 anos. Eu penso em namorar de luz acesa e tá tudo certo.

Você namora mesmo de luz acesa?

Meu amor, o dia em que eu tiver que apagar a luz para namorar eu vou correndo fazer plástica.

O que você acha que a maternidade mudou em você?

Mudou tudo, minhas prioridades, os meus valores, os meus horários. Eu acordava muito tarde, eu sempre trabalhei na madrugada. Hoje, eu continuo trabalhando até tarde, mas eu levanto às 7h30, porque meu filho entra na escola às 8h30. Porque, por mais que você tenha uma estrutura, é muito legal você poder fazer parte da história, acompanhar a vida do seu filho de perto. Então eu acabo me ferrando nesta história. Durmo menos, faço menos minha ginástica, porque meu tempo é para ele.

O que você tem planejado par o Dia das Mães?

Então, o nosso Dia das Mães foi antecipado, foi domingo passado, porque a minha cunhada, irmã do Alexandre [Iódice] vai ter neném no dia 12. Então nós estaremos provavelmente na maternidade no final de semana.

Você já ganhou um presente do seu filho Vittorio?

Ele vai fazer uma apresentação na escola sexta-feira. Eu não sei o que ele vai fazer. Ele tem dois anos e meio. Ele vai fazer uma apresentação para as mães. E eu estou louca para chegar sexta. Esse vai ser o meu maior presente.

Muita mãe para manter a forma interrompe a amamentação. Você fez alguma mudança neste sentido?

Eu não acredito muito nisso, porque amamentar emagrece (risos). Entretanto, o meu leite secou com cinco meses. Um dia eu acordei, fui dar de mamar e não tinha mais leite. Não sei por que, não passei nervoso, não mudei minha alimentação, mas um dia eu acordei sem leite. Eu não me desesperei, mas foi o momento em que eu comecei a fazer minha malhação, porque enquanto eu estava amamentando eu não malhava pesado, porque mexe mesmo, não é legal para o leite.

A apresentadora e escritora inglesa Nigella Lawson falou que prefere ser feliz a ser magra, se fosse magra seria infeliz. Dá pra ser feliz e magra?

Eu só sou feliz magra. Eu sou o contrário. Eu me olho no espelho e, se eu não estiver como eu gosto, eu não estou feliz. Entretanto isso não tem nada a ver com os outros. Eu conheço um monte de gordinhos felizes. É que eu não sou feliz gordinha, eu sou feliz magra.

Você recebeu algum comunicado da Unidos da Tijuca a respeito da homenagem que farão ao Ayrton Senna em 2014?

Nem sei se eles vão fazer. Pelo que eu entendi, eles ainda não bateram o martelo. Apesar de eu achar que o Ayrton merece todas as homenagens do mundo, e a Unidos da Tijuca vai dar um show se fizer. Estou torcendo para que seja verdade, mas ninguém me falou nada.

Por que você acha que surgiu esse boato de que a família do Ayrton teria pedido para que seu nome não fosse mencionado?

Eu não sei. Tudo o que eu tinha que contar, que falar sobre a minha história com ele, eu contei no meu livro. Eles podem tentar tirar tudo, não só a família, mas outras pessoas também podem tentar. Entretanto, a minha história de um ano e meio ninguém vai conseguir tirar. Então eu acredito que isso não seja verdade. Aliás, eu quero acreditar que isso não seja verdade.

Confira acima galeria de fotos da coletiva de imprensa do novo programa de Adriane Galisteu e abaixo o vídeo da entrevista.


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'Meu marido nem vem me dar selinho porque sabe que a casa cai pro lado dele', diz Adriane Galisteu