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Entenda melhor:

Desde que fez uma simples pergunta ao deputado federal pelo PP, Jair Bolsonaro, se ele deixaria seu filho namorar uma negra, Preta Gil se viu no centro de um debate sobre racismo, homofobia, ditadura e liberdade de expressão. Ao responder para a cantora: “Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco, meus filhos foram muito bem educados e não viveram em um ambiente como, lamentavelmente, é o teu”, o político acabou entrando em uma saia justa com a OAB, seus colegas de Câmara dos Deputados, famosos como Luciano Huck e Seu Jorge e os movimentos dos negros e homossexuais que pretendem entrar com medidas cabíveis em diversos segmentos institucionais e a própria Preta que resolveu processá-lo.

Acuado, ele e seus familiares reagiram acusando Preta de “não ter valores” e de “promover surubas”. Procurada pelo Virgula, nesta quarta-feira (30), a cantora preferiu não dar mais pano para manga e “prefere não comentar as acusações do deputado”. Ela quer que “a discussão aconteça nos tribunais e na sociedade brasileira”, segundo declarou sua assessoria.

Já o seu advogado Ricardo Brajterman revelou em entrevista por telefone ao Virgula Famosos que está preparando o processo que será em 3 frentes. “Iremos processá-lo na área criminal, cível e no âmbito do Congresso Nacional. Na criminal será feita uma representação ao Ministério Público contra o crime de intolerância racial e homofobia. Na cível terá uma ação de reparação por danos morais. Já no âmbito do Congresso, farão uma representação para o Conselho de Ética e o de Direitos Humanos denunciando um parlamentar que deveria zelar os princípios da dignidade humana, prevista na Constituição e, ao invés disso, faz manifestação que rompe com o decoro esperado e vem a público propagar conteúdo preconceituoso contra a orientação sexual e a raça”.

Por coincidência das minorias, Preta, na noite de quarta, será  nomeada a primeira “Diva Madrinha” da Parada Gay de São Paulo e do “Gay Day Experience”, em evento na Casa das Caldeiras, na capital paulista.


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Preta Gil processará Bolsonaro em três instâncias

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