João Neto hoje lidera a J&A, um dos maiores conglomerados econômicos do Brasil

Esta era para ser uma história como a de muitos outros brasileiros que lutam pelo pão de cada dia e, sem ter muitas oportunidades no país, precisam tentar a vida lá fora. Mas João Neto não é só mais um João vagando pelo mundo, é o cara da sorte, da competência e da perseverança.

O início

João deixou a periferia da Grande Florianópolis, aos 18 anos, para tentar o sonho de ser skatista profissional na Europa. Juntou pouco mais de 500 euros do estágio que ganhava apenas R$ 200 por mês e viajou para o Velho Continente com uma mala, chegando em Portugal.

Mas para se manter vivo, era preciso comer. E para comer era preciso trabalhar. João então conseguiu um emprego em uma empresa de TV a cabo e batia de porta em porta para vender o serviço.

Sabendo de uma promoção que premiaria o melhor vendedor do mês com 5 mil euros, o brasileiro então começou a trabalhar de segunda a segunda e, ao final de 30 dias, teve um resultado três vezes superior ao do segundo colocado. Veio então a guinada.

As oportunidades surgiram na empresa e em pouco tempo João já era chefe de uma das equipes. Estudou, virou gerente geral e foi convidado pela concorrência para liderar um novo projeto. Apenas um ano depois, recebeu um novo convite, agora para uma parceria com a Portugal Telecom.

O revés

Mas aí veio o revés… Sem experiência como gestor, João não conseguiu administrar todos os problemas da empresa, que acabou falindo. Ele então voltou ao Brasil, sem nem ao menos os 500 euros que levara para começar o seu sonho…

A derrota fez João começar do zero. Foi para o ramo de vendas ganhar bem menos do que recebia na Europa, virou depois empresário de banda de pagode e quase faliu de novo, até Arthur Oliveira o chamou para ser sócio em uma empresa.

A volta por cima

Tudo mudou. Do início até hoje na J&A, João contribuiu para um crescimento absurdo da empresa, de mais de 140.000%, transformando-a assim em um dos maiores conglomerados econômicos do país.

E o maior desafio nem foi levar a empresa ao topo, mas mantê-la lá. “Para 2021, vamos continuar apostando em tecnologia especializada para o mercado de crédito consignado. Vamos agregar valor na nossa entrega aos clientes por meio de ferramentas, sistemas, softwares, análises e robotização.

E que venham os próximos desafios…


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Da periferia à Europa: o brasileiro que virou um dos maiores empresários do País