Em momentos de dificuldades é comum que os consumidores evitem gastos supérfluos para priorizar aquilo que é essencial. Agora, em 2010, os brasileiros e asiáticos estão entre os que pretendem retomar o consumo de produtos não-essenciais. A conclusão é de uma pesquisa da consultoria Nielsen, que foi feita com 17,5 mil usuários de internet de 29 países.

Pelo levantamento, o Brasil ocupa a terceira colocação no ranking de otimismo no que diz respeito à recuperação da economia. Os brasileiros somaram 110 pontos em uma escala que vai até 200. O país perdeu apenas da Índia e da Indonésia. No mesmo levantamento, realizado há seis meses, o índice brasileiro era de 96 pontos, na quarta colocação.

Para 49% dos brasileiros ouvidos, 2010 será um ano um ano bom ou excelente para a volta ao consumo de produtos supérfluos. Já para 38%, não será um período tão bom para a aquisição destes tipos de artigos.

O curioso é que o otimismo brasileiro é bastante superior ao de vizinhos latinos, já que apenas 33% dos argentinos e 29% dos mexicanos pensam da mesma forma. Já nos Estados Unidos, o percentual de consumidores dispostos a comprar supérfluos é de 31%.

A pesquisa mostrou que 39% dos brasileiros pretendem gastar dinheiro com férias, 43% com artigos de tecnologia e 40% em reforma de suas residências. Somente 11% dos ouvidos afirmaram não ter dinheiro sobrando para gastar com itens não-essenciais.

Na média global, o índice de confiança subiu de 82 para 87 pontos entre junho e dezembro de 2009.


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Brasileiros estão mais dispostos a gastar com supérfluos