Dunga fez história com a convocação de Gomes, Doni e Júlio César nesta terça-feira (11). Com a ausência de Victor na lista de convocados pelo técnico, a seleção brasileira que disputará o próximo Mundial poderá ser a primeira sem um goleiro que atua no país.

Victor, que vinha sendo convocado nas Eliminatórias, poderia ser o representante da vez. No entanto, Dunga preferiu os arqueiros Doni, da Roma, Gomes, do Tottenham, e Júlio César, da Inter de Milão.

Isso nunca havia acontecido. Em 2006, o Brasil teve o menor índice de representantes do futebol nacional na Copa. Apenas Rogério Ceni, do São Paulo, estava na lista que era completada por Dida, do Milan, e Júlio César, da Inter.

Quatro anos antes, Felipão apostou com três arqueiros caseiros. O titular Marcos estava no Palmeiras, Dida, no Corinthians, e Rogério Ceni, no São Paulo.

Em 1998, Taffarel defendia o Atlético Mineiro, Carlos Germano, o Vasco, e Dida, o Cruzeiro. No Mundial do tetracampeonato, Taffarel estava no Reggiana, Zetti, no São Paulo, e Gilmar Rinaldi, no Flamengo.

Na famosa “Era Dunga”, de 1990, os representantes também eram nacionais. Acácio, do Vasco, Taffarel, do Inter, e Zé Carlos, do Flamengo, estavam nas metas. O mesmo aconteceu em todas as outras edições de  Mundiais: 1986, 1982, 1978, 1974, 1970, 1966, 1962, 1958, 1954, 1950, 1938, 1934 e 1930.


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Com ausência de Victor, Brasil vai à primeira Copa sem "goleiro nacional"