O Centro Universitário Anhanguera, de Leme (SP) expulsou dois alunos e suspendeu outros sete por um período de 15 dias, devido às agressões e humilhações ocorridas durante o trote. O caso mais grave foi contra o calouro Bruno César Ferreira, de 21 anos, que chegou a ficar hospitalizado por mais de três horas porque foi obrigado a consumir um volume elevado de álcool.

Além de Ferreira, pelo menos 30 calouros também passaram por humilhações como rolar em uma lona com fezes, esterco e restos de animais em decomposição, no dia 9 de fevereiro. Depois disso, alguns ainda foram agredidos por veteranos.

Por mais de um mês o Centro Universitário manteve uma sindicância administrativa para apurar as responsabilidades, até que anunciou as expulsões e suspensões, por lesão corporal e constrangimento ilegal. A Polícia Civil também abriu um inquérito e já ouviu os acusados, cujos nomes não foram revelados. Eles teriam dito que chegaram a amarram o estudante em um poste porque ele estava “muito violento”.

Ferreira, que iniciou há poucos dias o curso de medicina veterinária em outro campus do Centro Universitário Anhanguera, em Campinas, disse que registrou um boletim de ocorrência porque recebeu ameaças pela internet. Mas, depois das expulsões, disse que não pretende continuar com o processo.


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Alunos são expulsos e suspensos por trote violento em Leme