A maior feira de animação do mundo está sendo realizada em Tóquio, começou na última quarta-feira (18) e termina neste sábado. A estimativa é de que passem pelos 255 expositores cerca de 130 mil pessoas. A feira é a principal vitrine mundial de tudo o que acompanha uma série de animação japonesa: videogames, acessórios e objetos de coleção.

A mais internacional das expressões culturais japonesas, o anime, ganhou um festival próprio, com objetivo de revitalizar as sagas mais lendárias e manter o ritmo de crescimento, apesar da crise.

Segundo o professor Ken Rodger, da Universidade Mangá de Seika Kioto, o anime e o mangá sempre foram refúgio para o japonês, uma forma de abstração de sua vida real, e, agora, com a crise, se transformam, mais que nunca, em uma alternativa.

O principal expoente do setor audiovisual japonês não se deixou assustar pela situação econômica, mas as vendas não são o que eram nos anos 90, quando “Dragon Ball” causou furor no mundo todo e impulsionou o setor acima dos 200 bilhões de ienes (US$ 2 bilhões).

A crise impactou mais no Japão e provocou a queda da receita por publicidade, mas o total do setor segue próximo aos níveis dos últimos três anos, 140 bilhões de ienes (US$ 1,4 bilhão).


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Animes japoneses não são afetados pela crise