O incêndio que atingiu a Favela Diogo Pires na noite de domingo (11) deixou cerca de mil pessoas desabrigadas e destruiu aproximadamente 350 barracos.

Segundo a prefeitura, as famílias da Favela Diogo Pires devem voltar ao local somente no ano que vem. A Prefeitura prometeu construir conjuntos habitacionais na área destruída pelo incêndio.

Na segunda-feira (12), um grupo de desabrigados invadiu o alojamento da CDHU, que fica ao lado do que restou da favela. Os desabrigados acabaram permanecendo por pouco tempo no local invadido.

De acordo com o prefeito Gilberto Kassab, a Secretaria Municipal de Assistência Social e a Defesa Civil cadastrou 232 famílias e distribuiu 740 colchões, 694 cobertores e 232 cestas básicas. Abrigos públicos e passagens de ônibus para que as pessoas voltam para as cidades de origem também foram oferecidos.

Sete pessoas aceitaram ser encaminhadas para espaços públicos na Vila Leopoldina e no Brás. O restante foi para casa de parentes ou passou o dia tentando “garimpar” restos de bens nos escombros.

No feriado de N. Senhora Aparecida, quando também se comemora o Dia da Crianças, dezenas de moradores da capital paulista prestaram solidariedade às famílias desabrigadas através da doação de brinquedos, mantimentos e roupas.

A favela Diogo Pires ocupa pouco mais de dois mil metros quadrados da área da Comunidade Nova Jaguaré. Ela passa por processo de reurbanização e já foi vítima de incêndios nos 2000, 2003 e 2006.


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Causa de incêndio em favela ainda é desconhecida