O presidente americano, Barack Obama,
anunciou hoje que a Chrysler se declarará em quebra e confirmou que
a montadora americana e a Fiat formaram uma aliança.

Segundo os termos do acordo, anunciados anteriormente, a Fiat
cederia à Chrysler tecnologia e plataformas para veículos pequenos,
de modo que a montadora americana os produza na América do Norte.

Hoje se encerra o prazo dado por Obama para que a Chrysler reestruture sua dívida, cifrada em US$ 6,9 bilhões, firme uma aliança com a italiana Fiat e chegue a um acordo com seus funcionários para reduzir os custos trabalhistas.

As negociações entre o Tesouro e o consórcio de 46 bancos e fundos de investimento sobre a dívida da Chrysler foram interrompidas nas primeiras horas da madrugada de hoje, depois que alguns credores rejeitaram a última oferta do Governo americano.

Segundo o jornal Free Press, de Detroit, o Tesouro ofereceu trocar os US$ 6,9 bilhões de dívida por US$ 2,25 bilhões em dinheiro.

Hoje se espera que Fiat e Chrysler materializem o acordo através do qual a empresa italiana tomará 35% do conjunto de acionistas em troca de ceder tecnologia e plataforma de veículos pequenos.

O pedido de concordata não significará o desaparecimento da Chrysler e a empresa formará a aliança com a Fiat durante o processo de reorganização.

O Departamento do Tesouro quer que a empresa seja administrada a partir de agora por uma pessoa designada pela Fiat em substituição do atual presidente, Bob Nardelli.

A nova empresa estará sob controle do sindicato United Auto Workers (UAW), que terá 55% do conjunto de acionistas. A Fiat terá pelo menos 35%, o Governo americano 8% e o Canadá, 2%.

O atual proprietário da Chrysler, o fundo de investimentos Cerberus, não receberá nenhuma participação.

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Chrysler deve declarar quebra, confirma Obama