Referência mundial na geração de energia elétrica principalmente a partir de fontes limpas e renováveis, o Brasil vai para o encontro da ONU sobre o clima, em dezembro na Dinamarca, com uma mancha no currículo.

Apesar de 80% da energia ainda vir de hidrelétricas, dados do Ministério do Meio Ambiente mostram que, entre 1994 e 2007, a emissão de gás carbônico aumentou 122%, enquanto a geração de energia elétrica cresceu 71%.

A matriz energética ficou mais suja, como admitiu recentemente o ministro Carlos Minc. Isso se explica pela construção de novas termelétricas movidas a combustíveis fósseis (óleo diesel e carvão) que emitem gases de efeito estufa. O percentual de aumento supera o registrado pelo setor de transportes, o que mais queima combustíveis fósseis no Brasil, que cresceu 56%.
 
Apesar das exigências de compensação ambiental que Minc pretende levar adiante, a situação tende a piorar, já que estão previstas a construção de 66 novas térmicas movidas a combustíveis fósseis nos próximos anos.


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Cresce a emissão de poluentes na geração de energia elétrica no Brasil