Um novo programa brasileiro quer eliminar o consumo de hidroclorofluorcarbonos, conhecidos como HCFCs, gás nocivo à camada de ozônio. Nos últimos seis anos, o uso do HCFCs mais do que dobrou no país, já que eles substituem os gases CFC (clorofluorcarbonos), ainda mais nocivos aos meio ambiente.

Para isso, no último dia 05, o governo lançou o Programa Brasileiro de Eliminação de HCFCs, uma iniciativa que está de acordo com o Protocolo de Montreal, pacto assinado pelos países da ONU para acabar com a emissão de gases que prejudicam a camada de ozônio até 2030.

O PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) participará do projeto, organizando uma pesquisa de mercado, na qual irá consultar as empresas que hoje fazem uso do gás (fabricantes de espumas, aparelhos de ar condicionado, geladeiras, solventes e extintores de incêndio) para determinar qual será a melhor tecnologia para substituir o consumo do produto nocivo. O resultado será apresentado em setembro num relatório que servirá de base para a criação de uma legislação nacional específica.


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Depois de CFC, Brasil tenta eliminar HCFC