O inverno está chegando e ninguém quer ficar com aquela cor de escritório. É nessa época que muitas mulheres correm para as clínicas de estética ou apelam para os autobronzeadores para conseguir manter a cor do pecado.

Porém a dermatologista Luciana Godoi alerta para os cuidados que as pessoas devem ter: “Como médica dermatologista, eu contra-indico o bronzeamento artificial em câmara para qualquer pessoa com qualquer tipo de pele. Ele é composto basicamente por radiação ultra violeta (UVA), que é responsável pelo escurecimento da pele quando nos expomos ao sol. Estudos comprovam que essa radiação está associada ao surgimento de câncer de pele, sendo este o principal mal causado pelo bronzeamento artificial”.

Segundo dados da Academia Americana de Dermatologia, cerca de 15 a 30 minutos de bronzeamento artificial corresponde a um dia inteiro de exposição solar na praia. “A exposição à radiação ultravioleta provoca um envelhecimento precoce da pele. Inclusive, a pessoa que realizou bronzeamento artificial em câmara e em seguida se expõe ao sol, vai acumular mais radiação ultravioleta na sua pele, e portanto aumenta o risco de desenvolver câncer de pele e de um envelhecimento precoce”, diz a dermatologista.

No Brasil, a Anvisa proibiu o uso de câmeras de bronzeamento para menores de 16 anos e por jovens com idade entre 16 e 18 anos que não apresentarem autorização do responsável legal.

Por esses motivos, a Dra. Luciana afirma que o melhor mesmo é usar autobronzeadores, que são seguros e eficazes. “A maioria dos produtos contém a dihidroxiacetona, substância que confere cor à pele, sem a necessidade de exposição ao sol. Às vezes as pessoas erram ao aplicar, não espalhando o produto de maneira adequada, o que pode dar um aspecto manchado à pele”, conclui.

Veja na galeria ao lado algumas opções de autobronzeadores.


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Dermatologista condena bronzeamento artificial para manter a cor do pecado no inverno