A última cidade visitada pela Fifa no início de fevereiro não é necessariamente a menos importante. Longe disso. Assim como Recife/Olinda, Fortaleza busca nos altos investimentos e na localização geográfica suas principais armas para se tornar uma das sedes da Copa do Mundo de 2014.


 


Com ampliação do metro, o orçamento previsto da obra cearense está em cerca de R$ 4 bilhões, um dos mais altos entre as sedes. Além disso, a construção de um centro de convenções também está previsto. No entanto, os investimentos feitos por Fortaleza deverão ser feitos independentemente do Mundial, pelo menos é que garantiu o chefe de gabinete do governador Cid Gomes, Ivo Gomes.


 


Outro trunfo da campanha cearense é a proximidade com a Europa, assim como todas as demais cidades nordestinas. Apesar desse critério ser repetido por muitas outras concorrentes, Fortaleza se mantém firme com o projeto.


 


“Levamos uma vantagem geográfica por termos essa maior proximidade dos principais países europeus, já que estamos mais perto deles do que as outras regiões, e também por termos vôos sem escala para todas as capitais do Brasil”, disse Bismark Maia, secretário do turismo.


 


Casa pronta


 


O estádio Castelão seria o grande palco para receber os jogos do Mundial. Como tem passado por diversas obras nos últimos anos com o custo de cerca de R$ 50 milhões, o campo não precisaria de grandes construções para a Copa do Mundo.


 


Para não atrapalhar as disputas dos jogos no estado, o governo do Ceará já conseguiu a liberação de R$ 20 milhões para a reforma de outro estádio, o Presidente Vargas. Esse ficará responsável por receber as partidas durante as obras no Castelão.


 


O PV vai ficar recebendo os campeonatos estaduais enquanto o Castelão estiver em obras. Nós vamos ter lugares no PV para 15 mil pessoas”, afirmou Luizianne Lins, prefeita de Fortaleza.



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Especial Cidades da Copa: Fortaleza aposta em investimentos bilionários para ter Copa