O líder cubano Fidel Castro revelou hoje que foram dois os desertores da delegação que viajou para San Diego, Estados Unidos, para participar do Clássico Mundial de Beisebol, um a mais do que se sabia até agora.

“Dos 73 que voaram ao México e San Diego, dois pobres diabos não retornaram”, disse o ex-presidente em um novo artigo de sua série “Reflexões”.

“Um editava materiais de vídeo sobre futebol na Televisão Nacional Cubana. Dava lástima seu lamento publicado. Suspirava que a única tristeza era que sua querida mãe e sua adorada namorada não viajaram com ele”, afirma Fidel sobre a primeira deserção, já conhecida.

“Tinha ido desde o primeiro dia que a delegação chegou a San Diego”, acrescenta.

“O outro escrevia no (jornal oficial) ‘Juventud Rebelde’ sobre o mesmo tema. Este tinha saído várias vezes, mas esperava o Clássico para cometer sua traição. Estava constantemente junto à equipe. Duas horas antes da partida ao aeroporto para retornar, desapareceu”, contou.

Segundo o ex-líder, “esses casos servem para ressaltar o mérito dos atletas de nosso digno time nacional, dispostos a dar sua vida pela Pátria”.

Em relação ao primeiro caso, a imprensa americana informou na terça-feira de que o técnico da televisão estatal cubana Yuri Boza abandonou em San Diego o grupo que acompanhava a equipe de beisebol para viajar para Miami e pedir refúgio político nesse país.


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Fidel fala sobre deserção de 2 cubanos em clássico de beisebol nos EUA