O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) atingiu 0,25% no fechamento de outubro, de acordo com a medição feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na cidade de São Paulo. A taxa é superior à da terceira prévia do mês e à do encerramento de setembro. Em ambos os casos a variação foi de 0,16%.

Três grupos influenciaram o resultado: habitação, que passou de 0,47%, em setembro, para 0,53%, em outubro, com destaque para o gás de botijão, que ficou 3,48% mais caro, e para a tarifa de água e esgoto, com alta de 3,23%; transportes, cujo IPC subiu de 0,25% para 0,83%, pressionado pelos gastos com veículo, principalmente o álcool combustível (15,29%); e despesas pessoais, em que foi constatada alta de 0,23%, ante 0,18%.

Os alimentos mantiveram deflação de 0,45%. A pesquisa mostra, porém, que os preços estão caindo com menor intensidade. No fechamento de setembro, o grupo registrou variação de -0,63% e, na terceira prévia de outubro, de -0,72%.

Os demais grupos apresentaram aumento, mas com índices inferiores tanto na comparação com o resultado de setembro quanto em relação aos dados da terceira prévia de outubro. Em saúde, a taxa ficou em 0,28%, em outubro, ante 0,65%, em setembro. Nessa mesma base de comparação, o índice de vestuário passou de 0,75% para 0,02% e de educação, de 0,09% para 0,03%.


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Gás de botijão e despesas com transportes elevam inflação em São Paulo