O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado como referência para reajustes de contratos de aluguel, subiu para 0,09% na segunda prévia de novembro, ante alta de 0,04% no levantamento anterior, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). No ano, o índice acumula deflação de 1,48% e nos últimos 12 meses, de 1,61%. A pesquisa da FGV coletou preços entre os dias 21 de outubro e 10 de novembro.

Dos três indicadores que compõem o IGP-M, o Índice de Preços por Atacado (IPA) teve variação de 0,09%, enquanto no período anterior a alta foi de 0,02%. No caso dos bens finais, o ritmo de aumento diminuiu e a taxa passou de 0,26% para 0,22%. O destaque foi o subgrupo alimentos processados, cuja taxa caiu de 2,47% para -1,02%.

As matérias-primas brutas mantêm deflação, porém, o levantamento da FGV indica recuperação de preços (de -0,23% para -0,01%). O resultado foi puxado pela soja em grão (de -2,51% para -0,12%), pelo milho em grão (de 0,26% para 5,15%) e pela cana-de-açúcar (de 3,23% para 6,07%). Os itens arroz em casca (de 6,55% para -2,73%), bovinos (de 0,44% para -1,2%) e mandioca (de 10,87% para 2,61%) apresentam queda ou inflação menor.

O índice de bens intermediários passou de -0,03%, em outubro, para 0,04%, nesta prévia. O destaque foi o grupo materiais e componentes para manufatura, que registrou alta de 0,32%, ante variação nula.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), outro componente do IGP-M, também registrou aumento de preços para 0,07%, acima da alta de 0,03% verificada em outubro. A principal contribuição veio do grupo alimentação, cuja taxa passou de -0,96% para -0,38%, puxada pelo aumento de preços nos itens hortaliças e legumes (de -2,88% para 4,83%).

Os preços também subiram nas demais classes de despesa para o consumidor. O item transportes subiu de 0,40% para 0,52%, influenciado pelas altas em gasolina (de 0,25% para 0,84%) e em passagem aérea (de -1,15% para 3,66%). O índice de educação, leitura e recreação aumentou de 0,19% para 0,29% e o de saúde e cuidados pessoais, de 0,18% para 0,23%.

Último componente do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou alta de 0,12%, ante 0,13%. A taxa dos grupo materiais, equipamentos e serviços caiu de 0,17% para 0,09%. Já o índice que mede o custo com mão de obra subiu de 0,09% para 0,15%.


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Inflação do aluguel sobe para 0,09% na segunda prévia de novembro

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