O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou na manhã desta quarta-feira (8) os números referentes ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho. A chamada “inflação oficial” fechou o mês passado com elevação de 0,36%, contra 0,47% de maio.

De acordo com o levantamento, o resultado foi reflexo de uma menor pressão nos custos de remédios, cigarros e uma menor pressão de tarifas de energia, água e esgoto. A agência de notícias Reuters esperava que o indicador fechasse o último mês em 0,31% em média.

Agora, no acumulado do primeiro semestre de 2009, o IPCA acumula alta de 2,57%, o que é inferior aos 3,64% registrados no mesmo período de 2008. Nos doze últimos meses, o indicador subiu 4,8%, contra 5,2% dos doze meses anteriores.

O IPCA é usado para o governo calcular o limite da meta da inflação. O Banco Central (BC) estabelece que o índice deve ser de 4,5% ao ano, mas existe uma tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Em 2008, o IPCA fechou o ano com 5,9%.

Na terça-feira (7), a Fundação Getúlio Vargas(FGV) divulgou que o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) teve deflação no primeiro semestre do ano. Esse indicador leva em conta os preços de produtos alimentícios, transporte, habitação, educação, saúde e vestuário. Também verifica a variação dos preços de matérias-primas agrícolas e da indústria no atacado.

Já o IPCA, faz um levantamento dos preços para as famílias com renda mensal entre um e 40 salários mínimos das 10 principais regiões metropolitanas do país. Este índice coleta dados em estabelecimento comerciais e de prestação de serviços, concessionária de serviços públicos e domicílios.


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Inflação oficial desacelera e fica em 0,36% em junho