Nada de scraps, fotos dos amigos ou comunidades “engraçadinhas”. O Linkedin é uma rede social com um propósito bem específico: trabalho. Lançada em 2003, a ferramenta serve para conectar empresas e pessoas com interesses profissionais em comum, facilitando a vida de ambas as partes.

O funcionamento é simples. Você cria um perfil – que pode ter vários níveis de detalhamento – com uma espécie de resumo de seu currículo, comentários sobre as suas experiências e coisas do tipo.

Depois, pode adicionar ex-chefes ou colegas de trabalho e pedir que eles te deem uma mãozinha, comentando seu desempenho e te recomendando (ou eles podem fazer isso por conta própria, claro, se acharem que você merece).

De acordo com o próprio Linkedin, mais de 70 milhões de profissionais estão inscritos e usam a rede para trocar indicações, informações e conhecimento, já que há espaço para muitas dicas de cursos e grupos de interesse específicos, onde os usuários conversam detalhadamente sobre suas áreas de atuação.

O carioca Carlos Laviola é um bom exemplo de alguém que se deu bem graças ao Linkedin. No final do ano passado, ele foi encontrado por um ex-colega de IRC, que conheceu há anos. E isso acabou lhe garantindo um emprego.

“Já fazia realmente muito tempo que não tinha contato com a pessoa que me achou/chamou para entrevistas/eventualmente me contratou”, lembra ele, que passou por um elaborado processo seletivo e desde maio trabalha como analista na Globo.com.

“Minha ideia inicial ao criar o perfil era simplesmente manter contato com colegas e ex-colegas de trabalho e outras pessoas com que eu só me relaciono profissionalmente mesmo. Mas, como dá pra ver pela “história de sucesso”, o networking espontâneo/casual que o site te dá através das conexões pode trazer boas oportunidades”, avalia.

Laviola ressalta ainda que conseguiu um bom resultado apesar de sequer explorar todos os recursos que o Linkedin oferece. “O meu perfil nem era muito elaborado, porque tem várias coisas que você pode fazer pra aumentar a sua visibilidade, como postar nos grupos de interesse específicos (Linux etc), pedir recomendações dos seus colegas, coisas assim”, explica.

E um detalhe importante é que não são só as pessoas que vasculham os perfis por lá. Cada vez mais empresas pedem “link do perfil no Linkedin” ao oferecer uma vaga, porque esse tipo de cadastro pode responder bem melhor às dúvidas do que um simples currículo, que não inclui a opinião de terceiros.

Para criar useu perfil, acesse http://br.linkedin.com/


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Linkedin, a rede social que é sinônimo de trabalho

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