O número de empregados assalariados em organizações registradas no Cadastro Central de Empresas (Cempre) cresceu 7,5% entre 2006 e 2007, passando de 34,1 milhões para 36,7 milhões de pessoas. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em números absolutos, um contingente de 42,6 milhões de pessoas trabalhava em 4,8 milhões de filiais de 4,4 milhões de empresas e organizações formais ativas existentes no país no ano de 2007. Em relação a 2006, o cadastro revela que o número de pessoas ocupadas subiu 7,6%, ou seja, 3 milhões de pessoas.

A gerente de análise do cadastro, Denise Guichard, informou que nessa categoria estão incluídos os assalariados, os sócios e proprietários. Desse total, 36,7 milhões eram os assalariados, ou seja, empregados formais.

As entidades empresariais mostraram o maior percentual de aumento no pessoal ocupado total, da ordem de 9%, o que representou o dobro da expansão registrada pelas entidades sem fins lucrativos (4,3%) e pela administração pública (4%).

O mesmo desempenho prevaleceu entre os assalariados, em que as entidades empresariais responderam por um crescimento de 9,1% de 2007 para 2006.

Setores

A maior participação de pessoas ocupadas foi registrada no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (22%), seguida pela administração pública, defesa e seguridade social (18,5%) e indústrias de transformação (18,4%).

No que diz respeito aos assalariados, aparecem em primeiro lugar a administração pública, a defesa e a seguridade social, com 21,5% de pessoas absorvidas. Em seguida, vem a indústria de transformação (19,8%) e comércio e reparação de veículos automotores e motos (18%).

As três atividades juntas responderam por 58,8% do pessoal ocupado em 2007, por 59,2% dos assalariados e por 60,1% da massa salarial paga.

O setor da construção civil mostrou o maior crescimento do contingente ocupado (17,3%) em 2007, bem como do pessoal assalariado (18,5%) e com outras remunerações (14,3%).

A Região Sudeste concentrou 51,2% das unidades locais, 52,3% do pessoal ocupado total, 52,1% do pessoal assalariado e 56,9% dos salários e outras remunerações.


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Número de assalariados em empresas cresce 7,5% em um ano, diz IBGE