Após a vitória da África do Sul por 2 a 1 sobre a França nesta terça-feira – resultado que não foi suficiente para evitar a eliminação dos ‘Bafana Bafana’ na Copa do Mundo -, o técnico Carlos Alberto Parreira declarou o fim de um importante ciclo em sua carreira.

“A África do Sul me proporcionou ser o primeiro treinador a trabalhar em 6 Mundiais. Acho que não tenho mais nada a fazer em Copas do Mundo. Terminar com uma vitória me deixa muito gratificado”, afirmou Parreira em entrevista coletiva no estádio Free State, em Bloemfontein. O treinador também elogiou os torcedores sul-africanos e o apoio que recebeu no país.

“Eu tive apoio, tive o que era necessário. Os torcedores ajudaram. Tenho que agradecer a este país por confiar nos meus serviços. Sinto-me em casa aqui. Terei boas lembranças desse país”, disse.

Parreira também falou sobre seu futuro como técnico, cogitando voltar ao futebol brasileiro, mas apenas no ano que vem. “Com certeza, até dezembro, não vou trabalhar, e se acontecer alguma coisa, só se for dentro do Brasil. Fora do Brasil, nem pensar”, garantiu.

Antes de participar da entrevista, o agora ex-técnico da África do Sul se envolveu em uma polêmica com Raymond Domenech, que comandou a seleção francesa pela última vez.

O técnico dos ‘Bleus’ se recusou a cumprimentá-lo na saída do gramado. Parreira cobrou explicações sobre a atitude grosseira, e o francês se mostrou evasivo. Na coletiva, o brasileiro criticou Domenech.

“Praticamente não houve diálogo. Lamento muito o que aconteceu porque, por educação, fui cumprimentá-lo. Sei que ele não vai ser mais o técnico da França. Depois um assistente dele, um pouco mais educado, disse que durante as Eliminatórias, quando o Henry fez o gol de mão (contra a Irlanda), eu teria feito comentários agressivos. Mas não me lembro de ter dito nada a respeito”, explicou Parreira. “Com essa atitude, ele mostrou por que não é querido na França”, finalizou


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Parreira encerra ciclo em Copas e abre porta para clubes brasileiros

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